sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Veja como é a viagem de ônibus mais longa do mundo




A nova série do Jornal da Record mostra o caminho de 6.000 km na estrada




Terminal rodoviário do Tietê, 11 de maio, 7h30. O itinerário do ônibus vai entrar no Guinness, o livro dos recordes, como a viagem mais longa do mundo: são quase 6.000 km entre São Paulo e Lima, no Peru.
O ônibus parte a cada quinze dias. A passagem custa R$ 470, menos da metade da viagem de avião. É um semileito; as poltronas não se deitam totalmente, mas há espaço para relaxar.
É preciso levar pelo menos duas malas de mão com os itens que serão usados durante a viagem, pois a empresa não fornece nada: cobertor, travesseiro e produtos de higiene pessoal.
Mesmo sendo um embarque internacional, ninguém confere o que tem dentro das malas.
Peru ou Brasil?
No caminho, histórias de emoção e alegria durante a volta para casa de peruanos que foram trabalhar no Brasil.
A bordo estão dez peruanos que trabalhavam e moravam ilegalmente no Brasil. Durante quase três anos, dona Mari Luz Martinez foi costureira em São Paulo, mas resolveu voltar.
- Porque eu tenho muito saudade de minha família, são tantos anos… Vou matar a saudade. Sabe, uma parte de mim quer voltar e outra não, ficar em meu país.
Ester e Alan vivem o mesmo dilema. Ela diz que só o marido tem vontade de voltar para o país de origem, que ela ficaria no Brasil. Ele diz que sente falta das raízes.
- Lógico que quero [voltar]. Toda a família mora lá, amigos, parentes, irmãs. É diferente quando você mora com a família com que você cresceu.
Eles estão levando o brasileirinho Jean, de seis meses, para as famílias conhecerem.
No aperto
Três motoristas se revezam na viagem. Enquanto um dirige, outro descansa na poltrona, e um terceiro dorme em uma cama improvisada.
Cada um dirige por quatro horas e meia, cinco horas, conta Frankilin, que está há 25 anos na empresa.
- Nessa rota, passamos dez dias na estrada e quatro em casa.
O ônibus passa por algumas das áreas mais isoladas do Brasil, regiões onde dificilmente há sinal de celular ou internet. Por longas horas os passageiros ficam incomunicáveis.
A primeira parada é Maracaí, ainda no interior de São Paulo. A comida ajuda a aproximar os passageiros que aos poucos vão se tornando amigos, compartilhando experiências.
O primeiro dia de viagem passa sem banho, pois a próxima parada é apenas na manhã seguinte. O dia termina com uma bela paisagem na travessia sobre o rio Paraná, divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul.
Higiene pessoal
Escovar os dentes dentro do banheiro do ônibus não é nada fácil. E é melhor sempre ter um rolo de papel higiênico à mão.
Na rodoviária de Cáceres, no Mato Grosso, há uma ducha, que custa R$ 3. Usar o sanitário também sai por R$ 3 e, para urinar são R$ 0,50.
Mesmo pagando, o tempo de cada cliente é rigorosamente controlado. O banho tem que durar sete minutos. Se passar disso, são cobrados outros R$ 3.
Veja a  Parte I da reportagem do Jornal da Record na série Brasil e Peru: aventura até o Pacífico:


Do R7, com Jornal da Record

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Chico Xavier, o passado te condena.





No início de sua, digamos, carreira, Chico Xavier usava truques primários, amadores.
Vejam a foto ao lado e atentem para um detalhe: ela foi divulgada à época como sendo uma materialização de um espírito com quem o medium se comunicava.
Ou seja, ele afirmava - a sério - que essa pessoa ridiculamente vestida com um lençol era um espírito "materializado".
Mais tarde o "fantasma" foi identificado como sendo uma mulher com passagens na polícia por charlatanismo.
Logo parou com essas "materializações", alegando que os textos bastavam e que, afinal, era preciso ter fé.
Chico Xavier foi seguidamente desmascarado pelas Revistas Manchete e Realidade mas seu mito parece nunca ter sido atingido.
Chico Xavier psicografou mensagens de pessoas vivas ou inventadas, caindo em armadilhas infantis preparadas pelos jornalistas.
E um livro onde o espírito sei lá de quem descrevia em detalhes a vida em... Marte.
Datações erradas, erros historicos tolos, nomes impossíveis, textos plagiados.
Tudo isso foi exaustivamente mostrado nas revistas e pela TV na época.
Mas acreditar é sempre mais fácil que pensar.
Porque se pensar... não dá para acreditar no Pluft, o Fantasminha Camarada e amigo do seu Chico?
Ou dá?

Em tempo: observem o pano branco enrolado que parece sair da boca do homem sentado. Chico dizia ser "ectoplasma", fruto do exorcismo.
Acredite quem quiser....

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Chico Xavier vivia no mundo da fantasia, que sirva de alerta aos cristãos.

Chico Xavier, descrevendo suas fantasiasdo além-túmulo nos “revela” a existência de um de “aerobus” no fantástico mundo espiritual do espiritismo:
“NO BOSQUE DAS ÁGUAS. Dado o meu interesse crescente pelos processos de alimentação, Lísias convidou: – Vamos ao grande reservatório da colônia. Lá observará coisas interessantes. Verá que a água é quase tudo em nossa estância de transição. Curiosíssimo, acompanhei o enfermeiro sem vacilar. Chegados a extenso ângulo da praça, o generoso amigo acrescentou:
- Esperemos o aeróbus. 
Mal me refazia da surpresa, quando surgiu grande carro, suspenso do solo a uma altura de cinco metros mais ou menos e repleto de passageiros. Ao descer até nós, à maneira de um elevador terrestre, examinei-o com atenção. Não era máquina conhecida na Terra. Constituída de material muito flexível, tinha enorme comprimento, parecendo ligada a fios invisíveis, em virtude do grande número de antenas na tolda.” (XAVIER, CHICO. Nosso Lar, cap. 10)

Noutro capítulo, como num conto de fadas, fala de muralhas protetoras que emitem dardos magnéticos:
“Encorajados pela rebeldia dos cooperadores do Esclarecimento, os espíritos menos elevados que ali se recolhiam entregaram-se a condenáveis manifestações. Tudo isso provocou enormes cisões nos órgãos coletivos de “Nosso Lar”, dando ensejo a perigoso assalto das multidões obscuras do Umbral, que tentaram invadir a cidade, aproveitando brechas nos serviços de Regeneração, onde grande número de colaboradores entretinha certo intercâmbio clandestino, em virtude dos vícios de alimentação. Dado o alarme, o Governador não se perturbou. Terríveis ameaças pairavam sobre todos. Ele, porém, solicitou audiência ao Ministério da União Divina e, depois de ouvir o nosso mais alto Conselho, mandou fechar provisoriamente o Ministério da Comunicação, determinou funcionassem todos os calabouços da Regeneração, para isolamento dos recalcitrantes, advertiu o Ministério do Esclarecimento, cujas impertinências suportou mais de trinta anos consecutivos, proibiu temporariamente os auxílios às regiões inferiores, e, pela primeira vez na sua administração, mandou ligar as baterias elétricas das muralhas da cidade, para emissão de dardos magnéticos a serviço da defesa comum.” (Idem, cap. 9)
Você sabia que Amauri Pena, um sobrinho de Chico Xavier, desmascarou o tio e toda a farsa espírita na qual ele foi educado e persuadido a ser um grande médium, em 1958?
Ele disse ao “Diário de Minas”:
“Tudo o que tenho psicografado até hoje foi criado por minha própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi por uma questão de consciência contar toda a verdade. Não desmascaro meu tio como homem, mas como médium”.
Confira também “Estado de Minas”, 20/1/1971 e revista “Realidade”, Novembro 1971, página 65.
Fonte: Adversus Haereses

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Podemos Considerar o Batismo na Igreja de Roma Válido?




De tempos em tempos, escuto comentários ou perguntas como as seguintes: “Será que podemos considerar o batismo feito pela Igreja de Roma como Válido? A igreja de Roma não é apóstata, então como podemos aceitar o batismo deles? É legítimo o batismo deles?”

Estas perguntas, e muitas outras, surgem de dois conceitos que devem ser considerados: (1) que são igrejas apóstatas; (2) que não existe base para batizar devido a que os ministros não são verdadeiros cristãos.

Portanto, se vamos considerar o batismo deles, qual pode ser a base disso? Não estaremos aceitando a autoridade daquele que faz o batismo (i.e., sacerdote romano ou ministro pecador)? Não estaremos reconhecendo a posição doutrinal da Igreja de Roma?

Existe uma grande preocupação nestas questões, ainda que a Igreja atual tem tomado uma posição que, talvez, seja considerada contrária as Escrituras e os Reformadores. De fato, a maioria de igrejas chamadas “cristãs” não reconhecem o batismo da Igreja de Roma, ou de qualquer falsa igreja.

Os Cristãos Anglicanos temos dificuldades com isso. E gostaria de escrever as razões pelas quais temos dificuldades com a posição tomada pelas igrejas “evangélicas” contemporâneas.

1. A idéia de que o batismo Romano, ou o batismo de uma igreja apóstata, é inválida, foi uma posição minoritária na fé Cristã, na Reforma Protestante e, inclusive, até bem recentemente pelas igrejas evangélicas não-sectárias. De fato, esta posição foi rejeitada por todos os reformadores (rf. Institutas de Calvino, IV, 15, vi).

Os 39 Artigos da Religião dizem no seu Artigo 26, “Ainda que na Igreja visível os maus sempre estejam misturados com os bons, e às vezes os maus tenham a principal autoridade na Administração da Palavra e dos Sacramentos; todavia, como o não fazem em seu próprio nome, mas no de Cristo, e em comissão e por autoridade dele administram, podemos usar do seu Ministério, tanto em ouvir a Palavra de Deus, como em receber os Sacramentos. Nem o efeito da ordenança de Cristo é tirado pela sua iniqüidade, nem a graça dos dons de Deus diminui para as pessoas que com fé e devidamente recebem os Sacramentos que se lhe administram; os quais são eficazes por causa da instituição e promessa de Cristo, apesar de serem administrados por homens maus. Não obstante, à disciplina da Igreja pertence que se inquira acerca dos Ministros maus, e que sejam estes acusados por quem tenha conhecimento de seus crimes; e sendo, enfim, reconhecidos culpados, sejam depostos mediante justa sentença.”

Com certeza, isto não prova nada em si mesmo. Porém, vamos ver porque os Reformadores tomaram esta posição.

2. Se alguém rejeita o batismo romano (ou outro), porque Roma não tem todas as marcas de uma igreja verdadeira, então devemos perguntar como outra igreja protestante que também tem se afastado da verdade, ainda sendo em menor medida, tem seu batismo considerado como legítimo. Seguindo este pensamento, a lógica nos leva a aceitar o ensino conhecido como Donatismo na Igreja primitiva, a qual defendia, entre outras coisas, que só o batismo de uma igreja que tem todas as marcas da igreja verdadeira é legítima.

3. Se alguém afirma que o sacramento não é válido, porque sua administração não é Bíblica, podemos dizer que nos vamos encontrar com diversos problemas. Por exemplo, os Batistas e Pentecostais acreditam e afirmam nos seus ensinos que só o batismo administrado por imersão aos adultos crentes é legítimo, será que por isso devemos os Anglicanos (e) Reformados não aceitar o batismo deles?

4. Se rejeitamos o batismo romano ou de outras igrejas apóstatas evangélicas, porque a pessoa que administra o sacramento está errada, então nem estamos de acordo com as confissões reformadas, nem sua prática, como ensinam os 39 Artigos da Religião ou a Confissão de Fé de Westminster (Romanos 2:28-29; I Pedro 3:21).

5. Finalmente, não faz sentido rejeitar o batismo de certa igreja ou outra, principalmente se entendemos que o batismo é um símbolo da regeneração (Tito 3.5). Esta é a razão fundamental por que o batismo só pode ser administrado uma vez. Só podemos ser regenerados (nascermos de novo) uma vez. Por este motivo, as igrejas reformadas tem rejeitado o rebatismo, e devem tentar não cair na tentação de chamar o batismo da Igreja de Roma, ou dos anabatistas ou de outros grupos, como ilegítimo.

Ao mesmo tempo, as escrituras são claras ao ensinar um só batismo (Efésios 4:5). Será que tomamos as Escrituras seriamente?

Portanto, se o batismo é administrado no Nome da Trindade, que é conforme o que nos ensinou Jesus Cristo em Mateus 29:19, então não deveríamos rejeitar, ou rebatizar, aqueles que tem recebido previamente o sacramento de Cristo em outra igreja.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os Milagres de Jesus, Fatos ou Ficção?


"Jesus era homem com profundos sentimentos"

Os milagres de Jesus eram uma manifestação do “poder majestoso de Deus”

“TROUXERAM [a Jesus Cristo] muitas pessoas possessas de demônios; e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou a todos os que passavam mal.” (Mateus 8:16) “Ele [Jesus], acordando, censurou o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’ E o vento cessou, e deu-se uma grande calmaria.” (Marcos 4:39) O que você acha dessas declarações? Acredita que descrevem acontecimentos reais, históricos, ou acha que são apenas histórias alegóricas, meros mitos?
Muitos hoje têm sérias dúvidas a respeito da autenticidade histórica dos milagres de Jesus. Nesta era do telescópio e do microscópio, da exploração espacial e da engenharia genética, parece que há pouco espaço para relatos sobre obras milagrosas e maravilhas divinas.
Alguns acham que os relatos de milagres são fantasiosos ou alegóricos. Segundo o escritor de certo livro que se propõe a descobrir o “verdadeiro” Jesus, as histórias sobre os milagres dele não são nada mais do que “técnicas de marketing” para propagar o cristianismo.
Outros acham que os milagres de Jesus são fraudes. Às vezes, alguns até acusam Jesus de fraude. Segundo Justino, o Mártir, do segundo século EC, os difamadores de Jesus “até mesmo se atreveram a chamá-lo demago e enganador do povo”. Alguns deles alegam que Jesus “não realizou seus milagres como profeta judeu, mas como mago, aprendiz de templos pagãos”.

A definição de “impossibilidade”

Talvez você ache que por trás de tais dúvidas haja um motivo fundamental pelo qual pessoas relutam em crer em milagres. Elas simplesmente acham difícil, até mesmo impossível, aceitar a idéia de que forças sobrenaturais possam estar atuando. “Milagres simplesmente não acontecem — ponto final”, disse um jovem que afirmava ser agnóstico. Depois ele citou as palavras do filósofo escocês David Hume, do século 18, que escreveu: “O milagre é uma violação das leis da natureza.”
No entanto, muitos seriam mais cautelosos antes de afirmar que certo fenômeno é impossível. The World Book Encyclopedia chama o milagre de “um evento que não pode ser explicado com as leis conhecidas da natureza”. Segundo essa definição, para a maioria das pessoas que viveram no começo do século passado, as viagens espaciais, a comunicação sem fio e a navegação por satélite teriam parecido “milagres”. Certamente, não é sábio afirmar que milagres sejam impossíveis pelo simples fato de que não podemos explicá-los à base do conhecimento atual.
Se examinarmos algumas evidências bíblicas relacionadas com os milagres atribuídos a Jesus Cristo, o que encontraremos? Os milagres de Jesus são fatos ou ficção?

Os milagres de Jesus
O que pode aprender deles?

VOCÊ talvez fique surpreso de saber que os relatos bíblicos em grego sobre a vida de Jesus na Terra nunca usaram a palavra “milagre”. A palavra grega (dýnamis), que às vezes é traduzida “milagre”, significa literalmente “poder”. (Lucas 8:46) Ela também pode ser vertida “capacidade” ou “obras poderosas”. (Mateus 11:2025:15) Segundo certo erudito, essa palavra grega “enfatiza a obra poderosa que foi feita e, em especial, o poder com que foi realizada. O evento é descrito como expressão do poder de Deus em ação”.
Outra palavra grega (téras) costuma ser traduzida “portento” ou “prodígio”. ( João 4:48Atos 2:19) Essa expressão destaca o efeito causado nos observadores. Muitas vezes, a multidão e os discípulos ficavam espantados e pasmados ao verem as obras poderosas de Jesus. — Marcos 2:124:416:51Lucas 9:43.
Uma terceira palavra grega (semeíon), referindo-se aos milagres de Jesus, significa “sinal”. Ela “focaliza o sentido mais profundo do milagre”, diz o erudito Robert Deffinbaugh. Ele acrescenta: “Um sinal é um milagre que transmite uma verdade sobre o nosso Senhor Jesus.”

Ilusionismo ou poder dado por Deus?

A Bíblia não descreve os milagres de Jesus como truques ou ilusionismo, destinados a divertir as pessoas. Eram manifestações do “poder majestoso de Deus”, como no caso de um menino, de quem Jesus expulsou um demônio. (Lucas 9:37-43) Será que obras tão poderosas seriam impossíveis para o Deus Todo-Poderoso — que é descrito como tendo “abundância de energia dinâmica”? (Isaías 40:26) Claro que não!
Os relatos evangélicos mencionam uns 35 milagres de Jesus. Mas não se revela o número total dos seus milagres. Por exemplo, Mateus 14:14declara: “[Jesus] viu uma grande multidão; e teve pena deles e curou os seus doentes.” Não somos informados de quantos doentes ele curou nessa ocasião.
Essas obras poderosas estavam relacionadas com a afirmação de Jesus de que ele era o Filho de Deus, o prometido Messias. As Escrituras realmente mostram que o poder que Deus lhe deu o habilitou a fazer milagres. O apóstolo Pedro chamou Jesus de “homem publicamente mostrado a vós por Deus, por intermédio de poderosas obras, e portentos, e sinais, que Deus fez por intermédio dele no vosso meio, conforme vós mesmos sabeis”. (Atos 2:22) Em outra ocasião, Pedro salientou que “Deus o ungiu com espírito santo e poder, e ele [Jesus] percorria o país, fazendo o bem e sarando a todos os oprimidos pelo Diabo; porque Deus estava com ele”. — Atos 10:37, 38.
Os milagres de Jesus estavam interligados com a sua mensagem. Marcos 1:21-27 revela a reação da multidão ao ensino de Jesus e a um dos seus milagres. Marcos 1:22 diz que os da multidão “ficaram assombrados com o seu modo de ensinar”, e o versículo 27 salienta que o povo ficou ‘assombrado’ quando ele expulsou um demônio. Tanto as obras poderosas de Jesus como a sua mensagem forneceram provas de que ele era o prometido Messias.
Jesus não somente afirmava publicamente que era o Messias; mas o poder que Deus lhe deu, demonstrado nos seus milagres, junto com suas palavras e outras ações, fornecia evidência do seu Messiado. Quando surgiram perguntas sobre qual era de fato a sua função e de quem recebera autoridade, Jesus respondeu francamente: “Eu tenho o testemunho maior do que o de João [Batista], porque as próprias obras que meu Pai me determinou efetuar, as próprias obras que eu faço, dão testemunho de mim de que o Pai me mandou.” — João 5:36.

Evidências de autenticidade

Por que podemos ter certeza de que os milagres de Jesus eram reais e autênticos? Considere algumas das evidências de autenticidade.
Ao realizar obras poderosas, Jesus nunca chamou atenção para si mesmo. Fez questão de atribuir a Deus a glória e o mérito pelos resultados de qualquer milagre que fizesse. Antes de curar um cego, por exemplo, Jesus salientou que a cura seria feita “para que as obras de Deus fossem manifestas no seu caso”. — João 9:1-311:1-4.
Diferentemente dos ilusionistas, mágicos e dos que curam pela fé, Jesus nunca usou hipnose, truques, espetáculos exibicionistas, magia ou rituais sensacionalistas. Não recorria à superstição, nem ao uso de relíquias. Note o modo despretensioso como Jesus curou dois cegos. “Penalizado”, diz o relato, “Jesus tocou-lhes os olhos e eles receberam imediatamente visão, e o seguiram”. (Mateus 20:29-34) Não envolvia nenhum rito, cerimônia ou espetáculo. Jesus realizava milagres abertamente, muitas vezes perante um grande número de testemunhas. Não usava iluminação especial, cenário ou acessórios. Em contraste, os supostos milagres modernos muitas vezes carecem de prova. — Marcos 5:24-29Lucas 7:11-15.
Às vezes, Jesus falava sobre a fé dos beneficiados pelos seus milagres. Mas a falta de fé de alguém não o impedia de realizar o milagre. Enquanto ele estava em Cafarnaum, na Galiléia, “trouxeram-lhe muitas pessoas possessas de demônios; e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou a todos os que passavam mal”. — Mateus 8:16.
Os milagres de Jesus foram realizados para atender as reais necessidades físicas das pessoas, não para satisfazer a curiosidade de alguém. (Marcos 10:46-52Lucas 23:8) Jesus nunca realizou milagres visando algum tipo de proveito pessoal. — Mateus 4:2-410:8.

Que dizer dos relatos evangélicos?

Os fatos a respeito dos milagres de Jesus nos foram transmitidos por meio das páginas dos quatro Evangelhos. Há motivos para confiarmos nesses relatos ao examinarmos a autenticidade dos milagres atribuídos a Jesus? Há, sim.
Como já mencionado, os milagres de Jesus foram realizados em público, onde havia muitas testemunhas. Os primeiros Evangelhos foram escritos numa época em que a maioria dessas testemunhas oculares ainda estavam vivas. A respeito da honestidade dos escritores dos Evangelhos, o livro The Miracles and the Resurrection (Os Milagres e a Ressurreição) observa: “Acusar os evangelistas de esconder indiscriminadamente fatos históricos no meio de um monte de supostos milagres, com o objetivo de fazer propaganda teológica, seria uma flagrante injustiça. . . . A intenção deles era fazer um registro honesto.”
Os judeus que se opunham ao cristianismo nunca questionaram as poderosas obras descritas nos Evangelhos. Eles apenas questionavam o poder com o qual foram realizadas. (Marcos 3:22-26) Os críticos que vieram depois também não puderam negar com bom êxito os milagres de Jesus. Ao contrário, durante o primeiro e o segundo séculos EC, havia referências históricas às obras milagrosas realizadas por Jesus. É evidente que temos todos os motivos para considerar autênticos os relatos evangélicos sobre os milagres dele.

O homem que fez os milagres

O exame dos milagres de Jesus seria incompleto se ficasse limitado a argumentos lógicos sobre a autenticidade deles. Ao descrever as obras poderosas de Jesus, os Evangelhos revelam um homem de profundos sentimentos e de compaixão sem igual, com vivo interesse pelo bem-estar de outros.
Considere o caso de um leproso que se aproximou de Jesus e pediu desesperadamente: “Se apenas quiseres, podes tornar-me limpo.” Jesus “penalizou-se”, estendeu a mão e tocou no leproso, dizendo: “Eu quero. Torna-te limpo.” O homem foi curado no mesmo instante. (Marcos 1:40-42) Jesus demonstrou assim que a empatia o induziu a usar o poder que Deus lhe deu para realizar milagres.
O que aconteceu quando Jesus se encontrou com uma procissão fúnebre que saía da cidade de Naim? O jovem falecido era o filho único duma viúva. Jesus “teve pena” da mulher, aproximou-se dela e disse: “Pára de chorar.” Depois ressuscitou o filho dela. — Lucas 7:11-15.
Uma lição consoladora que se pode tirar dos milagres de Jesus é que ele ‘tinha pena’ e fazia algo para ajudar as pessoas. Mas esses milagres não são mera história. Hebreus 13:8 diz: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre.” Ele governa agora como Rei celestial e está pronto e habilitado para usar os poderes milagrosos que Deus lhe deu de modo muito mais grandioso do que quando esteve na Terra como homem. Dentro em breve, Jesus usará esses poderes para curar a humanidade obedien te. As Testemunhas de Jeová o ajudarão de bom grado a saber mais sobre essa brilhante perspectiva para o futuro.


“TROUXERAM [a Jesus Cristo] muitas pessoas possessas de demônios; e ele expulsou os espíritos com uma palavra e curou a todos os que passavam mal.” (Mateus 8:16) “Ele [Jesus], acordando, censurou o vento e disse ao mar: ‘Silêncio! Cala-te!’ E o vento cessou, e deu-se uma grande calmaria.” (Marcos 4:39) O que você acha dessas declarações? Acredita que descrevem acontecimentos reais, históricos, ou acha que são apenas histórias alegóricas, meros mitos?
Muitos hoje têm sérias dúvidas a respeito da autenticidade histórica dos milagres de Jesus. Nesta era do telescópio e do microscópio, da exploração espacial e da engenharia genética, parece que há pouco espaço para relatos sobre obras milagrosas e maravilhas divinas.
Alguns acham que os relatos de milagres são fantasiosos ou alegóricos. Segundo o escritor de certo livro que se propõe a descobrir o “verdadeiro” Jesus, as histórias sobre os milagres dele não são nada mais do que “técnicas de marketing” para propagar o cristianismo.
Outros acham que os milagres de Jesus são fraudes. Às vezes, alguns até acusam Jesus de fraude. Segundo Justino, o Mártir, do segundo século EC, os difamadores de Jesus “até mesmo se atreveram a chamá-lo de mago e enganador do povo”. Alguns deles alegam que Jesus “não realizou seus milagres como profeta judeu, mas como mago, aprendiz de templos pagãos”.

A definição de “impossibilidade”

Talvez você ache que por trás de tais dúvidas haja um motivo fundamental pelo qual pessoas relutam em crer em milagres. Elas simplesmente acham difícil, até mesmo impossível, aceitar a idéia de que forças sobrenaturais possam estar atuando. “Milagres simplesmente não acontecem — ponto final”, disse um jovem que afirmava ser agnóstico. Depois ele citou as palavras do filósofo escocês David Hume, do século 18, que escreveu: “O milagre é uma violação das leis da natureza.”
No entanto, muitos seriam mais cautelosos antes de afirmar que certo fenômeno é impossível. The World Book Encyclopedia chama o milagre de “um evento que não pode ser explicado com as leis conhecidas da natureza”. Segundo essa definição, para a maioria das pessoas que viveram no começo do século passado, as viagens espaciais, a comunicação sem fio e a navegação por satélite teriam parecido “milagres”. Certamente, não é sábio afirmar que milagres sejam impossíveis pelo simples fato de que não podemos explicá-los à base do conhecimento atual.
Se examinarmos algumas evidências bíblicasrelacionadas com os milagres atribuídos a Jesus Cristo, o que encontraremos? Os milagres de Jesus são fatos ou ficção?


Violência contra as mulheres - Qual é o conceito da Bíblia?

Violência contra as mulheres—um problema mundial

DIA 25 de novembro é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. Esse dia foi reconhecido oficialmente pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1999 a fim de conscientizar as pessoas da violação dos direitos das mulheres. Por que isso foi considerado necessário?
Em muitas culturas, as mulheres são encaradas e tratadas como cidadãs de classe inferior. O preconceito contra elas está profundamente arraigado. A violência contra as mulheres, em todas as suas formas, é um problema contínuo, mesmo nos países considerados desenvolvidos. De acordo com o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, “a violência contra as mulheres é um problema mundial que atinge todas as sociedades e culturas e afeta as mulheres, independentemente da sua raça, etnia, origem social, nascimento ou qualquer outra condição”.
Radhika Coomaraswamy, ex-Relatora Especial das Nações Unidas da Comissão dos Direitos Humanos, referindo-se à violência contra as mulheres, disse que, para a grande maioria delas, esse tipo de violência é “um tabu, algo que a sociedade finge não ver e uma realidade vergonhosa”. Estatísticas divulgadas por uma organização de vitimologia, na Holanda, indicam que 23% das mulheres em um país sul-americano, ou cerca de 1 em cada 4, sofrem alguma forma de violência doméstica. Do mesmo modo, o Conselho da Europa calcula que 1 em cada 4 mulheres européias sofre violência doméstica durante sua vida. De acordo com o Ministério do Interior Britânico, na Inglaterra e no País de Gales, num ano recente, em média duas mulheres por semana foram mortas pelo parceiro, atual ou anterior. A revista India Today International,relatou que “para as mulheres da Índia, o medo é um companheiro constante e o estupro é o estranho que talvez tenham de encarar em qualquer esquina, rua, lugar público e a qualquer momento”. A Anistia Internacional descreve a violência contra mulheres de todas as idades como “o mais comum dos desafios aos direitos humanos” de hoje em dia.
Será que as estatísticas acima refletem a atitude de Deus para com as mulheres

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma palavra às famílias




“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a benção e a maldição. Agora escolhe a vida, para que vivas, tu e os teus filhos” (Dt. 30. 19).


O século XXI é fortemente marcado pelos conflitos familiares. Uma espécie de arena familiar constante. Por causa da decadência do afeto, muitas famílias se transformam em mero ajuntamento de pessoas, desespero genético coletivo que descaracteriza a originalidade do corpo familiar. A grande verdade bíblica da condição humana é que Deus ama a construção familiar. Deus pensou o homem, no Éden, para a família: “Frutificai e multiplicai-vos” (Gn. 1. 28). Antes mesmo da entrada do pecado no mundo, Deus já havia abençoado o homem com a dádiva da família

Deus se revela através de uma família feliz e abençoada. O mundo clama por famílias que possam redefinir palavras esvaziadas como: carinho, amor, alegria, paz, verdade, liberdade, justiça. A celebração de Deus no lar é a base do fortalecimento dos laços familiares e, principalmente, da manutenção de uma espiritualidade do equilíbrio e da celebração do outro. Numa sociedade que ama o individualismo patológico, a celebração da família nos aproxima e abençoa.

É a dádiva da unidade. Famílias onde a unidade é negligenciada correm o sério risco de se tornarem um espaço impessoal, onde um grupo de estranhos mora sob o mesmo teto. Uma vez que batalhamos pela unidade, Deus nos ajuda e guia, pois a verdadeira unidade tem sua base no que Deus é: Trindade, uma unidade de ser, numa amorosa pluralidade de pessoas.


Não faltam inimigos querendo a destruição da família no século XXI. Inimigos como a indiferença, o aborto, as drogas, as más companhias, o consumismo, tentam a todo o momento aniquilar nossas famílias. Quando a família mantém sua adoração a Deus em primeiro lugar, vence esses inimigos, porque Deus honra aqueles que o adoram, aqueles que, no meio das confusões desse tempo, o celebram como Senhor supremo da vida.


Nenhum inimigo da família pode prevalecer quando nossas casas são marcadas pelo precioso sangue de Jesus. Quando estamos firmados em seu amor, enraizados em sua misericórdia e embasados em sua Palavra, temos forças suficientes para “destruir fortalezas” (II Co. 10. 4) e para dizer ao mundo que nossa casa é lugar de vida.


Não é fácil viver num mundo que conspira cotidianamente contra a paz das nossas famílias. Precisamos restaurar os laços familiares, para que, unidos, possamos prestar ao Senhor o mesmo culto, no templo e na casa, na rua e na intimidade. Quando enfrentarmos e vencermos os desafios que assolam a construção do lar, vamos experimentar as mais tremendas dimensões do relacionamento com Deus – o Pai – aquele que nos conhece e ama assim como somos.


Em sua casa, os corações já estão convertidos uns aos outros? (Ml. 4. 6)





Até mais...


Alan Brizotti