sexta-feira, 20 de maio de 2011

Uma palavra às famílias




“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a benção e a maldição. Agora escolhe a vida, para que vivas, tu e os teus filhos” (Dt. 30. 19).


O século XXI é fortemente marcado pelos conflitos familiares. Uma espécie de arena familiar constante. Por causa da decadência do afeto, muitas famílias se transformam em mero ajuntamento de pessoas, desespero genético coletivo que descaracteriza a originalidade do corpo familiar. A grande verdade bíblica da condição humana é que Deus ama a construção familiar. Deus pensou o homem, no Éden, para a família: “Frutificai e multiplicai-vos” (Gn. 1. 28). Antes mesmo da entrada do pecado no mundo, Deus já havia abençoado o homem com a dádiva da família

Deus se revela através de uma família feliz e abençoada. O mundo clama por famílias que possam redefinir palavras esvaziadas como: carinho, amor, alegria, paz, verdade, liberdade, justiça. A celebração de Deus no lar é a base do fortalecimento dos laços familiares e, principalmente, da manutenção de uma espiritualidade do equilíbrio e da celebração do outro. Numa sociedade que ama o individualismo patológico, a celebração da família nos aproxima e abençoa.

É a dádiva da unidade. Famílias onde a unidade é negligenciada correm o sério risco de se tornarem um espaço impessoal, onde um grupo de estranhos mora sob o mesmo teto. Uma vez que batalhamos pela unidade, Deus nos ajuda e guia, pois a verdadeira unidade tem sua base no que Deus é: Trindade, uma unidade de ser, numa amorosa pluralidade de pessoas.


Não faltam inimigos querendo a destruição da família no século XXI. Inimigos como a indiferença, o aborto, as drogas, as más companhias, o consumismo, tentam a todo o momento aniquilar nossas famílias. Quando a família mantém sua adoração a Deus em primeiro lugar, vence esses inimigos, porque Deus honra aqueles que o adoram, aqueles que, no meio das confusões desse tempo, o celebram como Senhor supremo da vida.


Nenhum inimigo da família pode prevalecer quando nossas casas são marcadas pelo precioso sangue de Jesus. Quando estamos firmados em seu amor, enraizados em sua misericórdia e embasados em sua Palavra, temos forças suficientes para “destruir fortalezas” (II Co. 10. 4) e para dizer ao mundo que nossa casa é lugar de vida.


Não é fácil viver num mundo que conspira cotidianamente contra a paz das nossas famílias. Precisamos restaurar os laços familiares, para que, unidos, possamos prestar ao Senhor o mesmo culto, no templo e na casa, na rua e na intimidade. Quando enfrentarmos e vencermos os desafios que assolam a construção do lar, vamos experimentar as mais tremendas dimensões do relacionamento com Deus – o Pai – aquele que nos conhece e ama assim como somos.


Em sua casa, os corações já estão convertidos uns aos outros? (Ml. 4. 6)





Até mais...


Alan Brizotti

3 comentários:

  1. u ando preocupado com essa instituição.

    Antigamente sabíamos a importância da família, mas hoje, das três gerações mais comuns, o avô é o único que conhece esses valores, mas a decadência vem justamente daí.

    Se os avôs não deram a devida importância à família, o resultado é esse.

    Antigamente, nenhum pai com o mínimo de decência tinha coragem de cometer uma falta de educação na frente dos filhos, os pais eram santos.

    Os santos tinham direito de castigar os filhos mal educados, evitando que se tornassem marginais, quando questionados, a resposta era rápida: Quem está criando ele? Você quer criá-lo:

    Os tempos passaram e perdemos algo muito valioso, precisamos recuperar urgentemente.

    ABS

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  2. Uma coisa que observo entre a geração dos meus avós e pais é que os filhos eram ensinados a obedecer os pais,os filhos não não tinham tantos direitos e nem por isso foi uma geração revoltada, pois sabiam valorizar e respeitar seus pais. Hoje temos uma geração cheia de direito, mas um bando de revoltados que não respeitam seus pais nem os seu ensinamentos. faço parte da geração que aprendeu a obedecer e respeitar meus pais e digo que não sou uma frustradas pelos NÂOS e os castigos que levei !!

    Um bom dia!!

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  3. Meu grande amigo Belo tema abordas e vejo que tocas bem forte e bem alto a trombeta, pois mais cego é quem não quer ver, depois de uma Advertência destas, só nos resta pedirmos misericórdia para podermos sair de nossa zona de conforto e mesmo comodismo e fazermos parte deste chamado e proclamar aos quatro cantos deste Planeta e mundo que jaz no maligno e tbm dizer: “Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a benção e a maldição. Agora escolhe a vida, para que vivas, tu e os teus filhos” (Dt. 30. 19).

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